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20 de janeiro de 2012

Seminário - RSI, Inserção pelo Trabalho


A segunda geração de políticas de inserção pelo trabalho para beneficiários de programas de rendimento mínimo na Europa

Amílcar Manuel Reis Moreira (Instituto do Envelhecimento/ Instituto de Ciências Sociais - Universidade de Lisboa)


16 de maio de 2012, 17h, Sala 2, CES - Coimbra

Esta sessão pretende analisar as reformas introduzidas na ativação dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção durante a última década, à luz dos desenvolvimentos nesta área no âmbito europeu. A sessão está estruturada da seguinte forma. Primeiro, começo por mostrar que, nesta área, podemos identificar duas gerações de reformas: a primeira, que remonta ao final dos anos 90, é marcada pela introdução da obrigação de procurar/aceitar trabalho como condição para exercer o direito a um rendimento mínimo, e pela introdução de programas de ativação para beneficiários de programas de rendimento mínimo; e a segunda, mais recente, envolve uma série de medidas destinadas tanto a fortalecer a importância do trabalho na ativação dos beneficiários de programas de rendimento mínimo, como a melhorar a prestação de serviços aos mesmos. De seguida, fazendo uso do potencial heurístico da análise de clusters, identifico os vários modelos de governança da ativação de beneficiários de programas de rendimento mínimo na Europa.

Posto isto, e seguindo o quadro de análise que sustenta o mapeamento dos regimes de ativação apresentado na secção anterior, irei analisar o conjunto de reformas introduzidas ao longo da última década em Portugal, dando especial atenção à substituição do Rendimento Mínimo Garantido pelo Rendimento Social de Inserção (RSI) em 2003, bem como a sua reforma em 2005. A sessão conclui com uma reflexão sobre a especificidade do caso Português no contexto europeu, e sugere algumas pistas que poderão explicar essa especificidade.

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