No passado dia 02 de Fevereiro de 2010 decorreu no Lar de Santa Estefânia, em Guimarães, o encontro de Assistentes Sociais do G.A.A.S. Guimarães/Vizela.A ordem de trabalhos do encontro foi a seguinte:
1 – Contratualização dos acordos de inserção: estratégias para um maior envolvimento dos beneficiários e instrumentalização de dinâmicas de grupo para a elaboração dos programas de inserção.
2 – Esclarecimento de dúvidas sobre o Curso da ASIP e a informatização dos processos.
3 – Ajudas Técnicas: legislação sobre os apoios para ajudas técnicas para crianças com necessidades especiais integradas no ensino escolar e qual o papel e obrigações da Segurança Social neste processo.
4 – Exposição, planeamento e organização de uma sessão de esclarecimento sobre os imigrantes da União Europeia que vêm para Portugal e os seus direitos sociais (com a possível colaboração de um Técnico do ACIDI).No seguimento da ordem de trabalhos, debateu-se a questão da contratualização dos acordos de inserção em atendimento e da necessidade de criar novas estratégias de envolvimento dos beneficiários neste processo, no sentido da obtenção de resultados mais alargados. Desta forma, e de acordo com experiências anteriores executadas com beneficiários, concluiu-se que este novo modus operandi teria maiores e melhores resultados com um trabalho que abrangesse grupos heterogéneos e envolvendo a atribuição de reforços (prémios/brindes) aos mesmos, trabalhando e incentivando o desenvolvimento das competências (pessoais e profissionais) dos beneficiários.
Relativamente ao Curso da ASIP, as Técnicas deram o seu parecer sobre o mesmo, sendo que na generalidade todas concordaram que se trata de um curso acessível e prático, pelo que consideraram a aplicação simples e prática para a utilização por parte dos Técnicos.
Dado o decorrer do tempo, não houve a possibilidade para avançar para os pontos 3. e 4. da ordem de trabalhos, que tramitarão, para a próxima reunião, que se realizará no dia 02 de Março de 2010, pelas 14h30m, no local habitual.Nós, Assistentes Sociais, lançamos um desafio aos colegas que sentem e observam tais resistências ao nível dos acordos de inserção, pelo que apelamos ao vosso espírito imagético no sentido de que proponham questões que possam ser exploradas/debatidas com os beneficiários antes da negociação do acordo de inserção, bem como estratégias que nos permitam fazê-los compreender o que significa isto de “acordo/programa de inserção” e de “medidas que visam promover a sua autonomia do RSI”, no fundo, compreender todo este processo no qual são o elemento fundamental.
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