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3 de março de 2011

"Na Aventura de Ser + Família"


Foi realizada a primeira edição do Acção de competências parentais «Na Aventura de Ser + Família» no GAAS da Associação Sociocultural de S. Gens de Salamonde, em Vieira do Minho no passado mês de Janeiro.

Esta acção baseou-se nalgumas dinâmicas do modelo do GAF de Viana «Em busca do tesouro das famílias», focalizando as potencialidades das beneficiárias em 12 sessões. Antes de elaborarmos a presente acção recebemos uma formação do Gabinete de Apoio Familiar de Viana de cerca de 30 horas para o conhecimento e aplicação do programa de competências parentais.

Foi constituído um grupo pequeno de cinco mães por se considerar mais proveitoso e rentável. A modalidade de formação baseou-se numa intervenção interactiva em contexto de sala, com a partilha de experiências, resolução de casos práticos, visualização de filmes etc; em contexto de domicilio - para trabalhar a dinâmica familiar e envolver as crianças que , por questões escolares, se tornou difícil a sua participação na acção.

Foram abordados vários temas fundamentais tais como os cuidados básicos da criança (tendo em conta a especificidade do grupo): alimentação, higiene, saúde (tivemos nesta sessão a participação de uma enfermeira), rotinas; a hora de descanso, a escola, as regras e comunicação, a disciplina positiva, o elogio e estilos parentais.

A avaliação da formação foi contínua, isto é, ao longo do desenvolvimento da formação. Para isso foram construídos instrumentos para aferir as diversas etapas: grelhas de observação com os diversos indicadores, questionários direccionados, postura e relacionamento inter-grupal e por fim um inquérito de satisfação.

A acção terminou com a entrega de um diploma de participação e com a oferta de uma sessão de estética num Curso de Aprendizagem de Cosmetologia e Esteticismo da Die Apfel, empresa de formação.

No final, consideramos que em termos de participação a mesma foi diminuindo ao longo das sessões, embora duas beneficiárias participaram em todas as sessões. Este facto permite-nos tirar algumas leituras importantes: desinteresse, desmotivação e incompreensão dos objectivos da formação que convém serem trabalhadas futuramente. Em termos de relacionamento grupal, fomos notando alguns problemas de relacionamento entre o grupo, o que levou à desistência de um elemento do grupo.

Pudemos verificar que a introdução de dinâmicas práticas, de exercícios de resolução de casos surtiram um bom efeito. A necessidade de se adoptar actividades práticas, de conexão com situações reais e concretas, leva a uma melhor percepção do grupo. Por outro, a introdução de práticas em contexto domiciliário, para além das vantagens relacionadas com a observação num ambiente natural da família, permite a participação de todos os elementos, e permite ainda uma participação mais autêntica. Visto que o grupo de mães que participou, na acção ter intervenção das ajudantes familiar, no final e com a colaboração da Educadora, serão reforçadas as competências práticas ao nível dos cuidados básicos da criança.




GAAS da Associação Sócio-Cultural S. Gens de Salamonde
Catarina Vieira
Isabel Peixoto

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