Ateliê de Trabalhos Manuais

O Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social da Delegação de Fafe da Cruz Vermelha Portuguesa dinamizou nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro de 2009, mediante a realização de 7 sessões com a duração de duas horas cada, um Atelier de Trabalhos Manuais junto de 14 Beneficiárias do Rendimento Social de Inserção, que se encontram em situação de isolamento social ou fragilidade emocional e com idades compreendidas entre os 27 e os 60 anos de idade
Os objectivos do Ateliê passaram por:
- Combater a solidão das beneficiárias.
- Motivar as mulheres para que se tornem mais activas;
- Promover a auto-estima das beneficiárias;
- Promover vivências em grupo, como forma de integração social;
- Desenvolver a criatividade e o sentido crítico;
- Promover o desenvolvimento e o espírito de inter-ajuda;
- Desenvolver a coordenação e a concentração.

Ao longo das várias sessões do Ateliê recorreram-se às seguintes estratégias: discussão em grupo tendo em consideração as experiências dos participantes, que funcionaram como uma mais-valia para o enriquecimento das sessões; reflexão verbal, no sentido de esclarecer dúvidas; breve exposição das actividades e realização das mesmas; realização de jogos
No Ateliê foram realizadas várias actividades tais como: croché (ex. ganchos, brincos em forma de flores) e ponto cruz, trabalhos em feltro (alfinetes, etc.), colares de missangas, caixas em madeira com a técnica do guardanapo, pinturas em madeira e em vidro, carteiras e tapete em cloret.
Todas as participantes se revelaram muito motivadas, interessadas e activas. As beneficiárias classificaram a acção como “muito boa” e que referiram na última sessão que “gostaram muito”. Cinco afirmaram que deveria haver mais ateliês deste género. Segundo as participantes, este ateliê foi importante porque aprenderam a fazer coisas novas (ex. croché, ponto cruz, etc.) e fizeram amizades. Quatro beneficiárias referiram que gostariam de aprender num próximo ateliê “renda de bilros” e a maioria referiu igualmente que gostaria de aprender “bainhas abertas”. Segundo estas.